O avanço das investigações sobre a suspeitas de organização criminosa que tentou um golpe de Estado no Brasil, Jair Bolsonaro (PL) voltou a confidenciar a interlocutores que prefere mata ou morrer a ser preso.
Conforme informações de Guilherme Amado, no portal Metrópoles, o ex-presidente voltou a falar em “atirar para matar” em conversa recente com deputado do partido.
“Eu atiro para matar, mas ninguém me leva preso. Prefiro morrer”, teria dito à época.
O discurso vitimista é recorrente nas falas do ex-presidente ao comentar sobre uma possível prisão.
Em 28 de agosto de 2021, quando ainda estava na Presidência, Bolsonaro fez um discurso em que listou três alternativas para seu futuro.
“Eu tenho três alternativas para o meu futuro: estar preso, ser morto ou a vitória. Pode ter certeza: a 1ª alternativa, estar preso, não existe. Nenhum homem aqui na terra vai me amedrontar”, afirmou no encontro com lideranças evangélicas em Goiás.
Na mesma fala, ele ensaiou o discurso para uma possível articulação golpista, coloca em marcha, segundo a PF, no ano seguinte.
“Temos um presidente que não deseja e nem provoca rupturas, mas tudo tem um limite em nossas vidas, não podemos continuar convivendo com isso”, afirmou à época.