A rivalidade entre as torcidas organizadas de futebol é algo que sempre gera muita polêmica e emoção nos estádios. E recentemente, um episódio envolvendo a Mancha Verde e a Máfia Azul chamou a atenção de todos. A Mancha Verde conseguiu interceptar o ônibus da Máfia Azul em São Paulo, levantando suspeitas de que houvesse um infiltrado na torcida celeste.
Como a Mancha Verde sabia do horário e rota do ônibus da Máfia Azul? Essa é a pergunta que muitos se fazem desde o incidente. A torcida palmeirense parecia estar bem informada sobre os movimentos da torcida rival, o que levanta a suspeita de que alguém da Máfia Azul possa ter vazado essas informações
A Mancha Verde sabia o horário e o ônibus da Máfia Azul
Não há informações públicas claras sobre como a Mancha Verde teria obtido essas informações detalhadas. Existem possibilidades, como:
Infiltração
É possível que alguém estivesse repassando informações de dentro dos grupos da Máfia Azul para a Mancha Verde, embora não haja confirmação.
Comunicação direta: Em casos passados, torcidas rivais já marcaram confrontos antecipados pelas redes sociais, usando grupos de mensagens ou até fóruns.
Confronto marcado
De acordo com as investigações iniciais, a emboscada parece ter sido organizada de forma premeditada pela Mancha Verde, embora as duas torcidas possam ter trocado informações sobre o trajeto. Esse tipo de confronto pode ser combinado previamente, mas é algo difícil de ser provado sem registros diretos.
A Mancha Verde armou a emboscada
As evidências indicam que sim. A presença de torcedores da Mancha Verde à beira da rodovia, na madrugada, aponta para um movimento coordenado. A torcida organizada esperou especificamente o comboio da Máfia Azul, o que sugere uma ação planejada.
Havia infiltrados nos ônibus
Até o momento, não há informações que confirmem a presença de infiltrados, mas essa possibilidade não pode ser totalmente descartada. A própria movimentação do comboio poderia ter sido monitorada por aplicativos de localização ou relatórios informais.
Falhas no policiamento
A presença cerca de 100 torcedores uniformizados às 5h da manhã na rodovia Fernão Dias deveria ter despertado suspeitas. As autoridades poderiam ter notado essa concentração incomum, que indicava um possível confronto. A falta de fiscalização pode ter ocorrido por limitação de efetivo ou falta de informação prévia sobre o trajeto da Máfia Azul.
Logística do trajeto
A distância entre Curitiba e Mairiporã é, de fato, de cerca de 430 quilômetros, e o jogo do Cruzeiro contra o Athletico-PR em Curitiba ocorreu no sábado à noite. O grupo da Máfia Azul precisou sair pouco depois do fim da partida para retornar a Belo Horizonte, sendo previsível que passassem por São Paulo no horário da emboscada.
As investigações das autoridades devem buscar esclarecer se houve falhas de monitoramento, comunicação entre torcidas e possíveis infiltrações para evitar novos incidentes e responsabilizar os envolvidos.
Uma emboscada envolvendo torcedores da Mancha Verde, contra torcedores da Máfia Azul, do Cruzeiro, deixou ao menos 17 feridos e um morto, na manhã deste domingo (27), no KM 65 da rodovia Fernão Dias, em Mairiporã–SP.
Segundo a Polícia Rodoviária Federa (PRF), o confronto aconteceu no trecho da rodovia, sentido Belo Horizonte, por volta das 5h da manhã, quando torcedores da Mancha Verde invadiram as pistas da rodovia e interceptaram o coletivo da torcida do Cruzeiro, que vinha de Curitiba.
A Polícia Rodoviária Federal (PRF) informou que o confronto teria envolvimento de mais de 100 membros das duas organizadas.