Os bolsonaristas estão avaliando que Nikolas Ferreira (PL-MG) saiu enfraquecido dessas eleições. A derrota de seu afilhado político, Bruno Engler (PL), na corrida pela prefeitura de Belo Horizonte, bem como a derrota de seu tio Eneas Fernandes (PL) em Nova Serrana, no centro-oeste de Minas Gerais, são vistas como sinais negativos sobre o potencial de Nikolas como cabo eleitoral da direita. Essas perdas indicam uma possível diminuição de sua influência e capacidade de mobilização dentro do cenário político atual.
Nikolas Ferreira liderou grande parte dos ataques contra o prefeito reeleito Fuad Noman (PSD), mas não conseguiu garantir a vitória de Engler. Além disso, ele apoiou Pablo Marçal (PRTB) no primeiro turno das eleições em São Paulo, mas Marçal não avançou para a fase decisiva, que ficou entre Ricardo Nunes (MDB) e Guilherme Boulos (PSOL). Essas derrotas, especialmente em capitais com grande visibilidade, são vistas como prejudiciais ao seu capital político.
Apoiar Marçal gerou descontentamento dentro do PL e entre bolsonaristas que apoiavam Nunes. A derrota em Belo Horizonte intensificou as críticas, com correligionários afirmando que Nikolas “não ganhou na própria casa, mas quis se meter em São Paulo”.
Nikolas Ferreira foi um dos principais cabos eleitorais do PL, viajando pelo Brasil para fazer campanha para os candidatos do partido. No entanto, sua postura mais radical e resistência a alianças amplas parecem ter contribuído para os resultados desfavoráveis que, agora, colocam sua influência política em questionamento.
Com informações de O Globo
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