A decisão do vice-governador Mateus Simões em solicitar que o jogo entre Palmeiras e Cruzeiro no Mineirão ocorresse sem a presença da torcida visitante gerou uma série de críticas e debates. A justificativa apresentada, relacionada à incapacidade do governo de Minas para administrar a segurança de ambas as torcidas, foi vista por muitos como uma desmoralização da Polícia Militar, sugerindo uma falta de confiança na capacidade das forças de segurança do estado.
A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) decidiu que o jogo vai acontecer com portões fechados, o que afetou negativamente o Cruzeiro e seus torcedores, que se sentiram prejudicados por não poderem participar do evento. Essa decisão foi criticada especialmente pelos torcedores do time azul, mas, do ponto de vista do governo, foi considerada uma medida necessária para garantir a segurança de todos os envolvidos.
“Fizemos pedidos aos responsáveis que o jogo seja de torcida única. Se isso não for atendido, que, infelizmente, não somos nós que tomamos essa decisão, nós vamos judicializar, para impedir que a torcida do Palmeiras frequente o estádio”, disse o vice-governador de MG no mês passado.
O pedido do vice-governador se baseou nos incidentes que ocorreram em São Paulo, no final de outubro, quando houve uma emboscada de integrantes de organizadas do Palmeiras contra os do Cruzeiro, resultando em uma morte e várias pessoas feridas. Mateus Simões enfatizou que o problema não era com a torcida do Palmeiras em si, mas com a possibilidade de novos episódios de violência