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O balanço ‘positivo’ que o PSDB faz da cadeirada de Datena em Pablo Marçal

Datena passou a ser a expressão mais buscada no Google Brasil, com cerca de 1 milhão de pesquisas

Lideranças do PSDB parecem estar avaliando positivamente os efeitos da polêmica envolvendo a agressão dos candidatos à prefeitura de São Paulo José Luiz Datena (PSDB) a Pablo Marçal (PRTB). Isso pode indicar que, para o partido, o episódio trouxe algum benefício estratégico ou político para o candidato tucano, seja em termos de visibilidade, mobilização de apoio ou outra vantagem.

É importante considerar, no entanto, que a percepção positiva pode variar dependendo do ponto de vista. Enquanto para o PSDB a situação pode ter criado uma oportunidade, para outros pode levantar prejudicar a imagem do partido.

A avaliação é que, mesmo sendo o autor da agressão, o apresentador ganhou espaço nas redes sociais e teve mais reações positivas do que negativas sobre o episódio. A leitura de lideranças da legenda é que aqueles que votam nos adversários de Marçal apoiaram Datena.

Entre os membros da sigla, porém, ainda é uma incógnita se a cadeirada vai se reverter em votos a favor ou contra Datena. Os tucanos acreditam que, mesmo que o apresentador não suba nas pesquisas, vai ter uma imagem melhor do que aquela que vinha cultivando até agora como candidato. Para eles, teria ficado claro que a agressão de Datena a Marçal foi uma reação por ter sido acusado de assédio sexual e até estupro, após o influencer o chamar de “Jack” no debate da TV Cultura.

O apresentador vem desidratando nas pesquisas e hoje tem 6% das intenções de voto, segundo o Datafolha, e 8%, conforme a Quaest. Como mostrou o levantamento da consultoria Bites, depois da cadeirada, Datena passou a ser a expressão mais buscada no Google Brasil, com cerca de 1 milhão de pesquisas. Ele também ganhou cerca de 40 mil seguidores. Marçal ganhou 400 mil.

Tucanos descartam que Datena possa repetir o ataque ao influencer em um novo debate. Eles afirmam que o apresentador “já lavou a alma” e seguirá em frente.

Informações O Globo.

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