Deputada petista lidera pesquisa em Uberlândia, segundo maior colégio eleitoral

A deputada federal Dandara Tonantzin é uma aposta do presidente Lula no Triângulo Mineiro. Na pré-campanha para a Prefeitura de Uberlândia, segundo maior colégio eleitoral em Minas. Ela apareceu em primeiro lugar em relação aos adversários mais tradicionais, de acordo com a pesquisa. Dandara, que é jovem e negra, originária da periferia, já ocupou o cargo de vereadora na cidade.

O estudo foi realizado pelo Ipec Inteligência e encomendado pela TV Paranaíba. A coleta de dados ocorreu de 21 a 23 de junho de 2024, com a participação de 504 residentes locais. As convenções dos partidos terão início a partir de 20 de julho.

Os dados apontam que Dandara 24% (PT) lidera a corrida eleitoral, seguida por Paulo Sérgio, atual vice-prefeito 23% (PP), e pelo deputado estadual Leonídio Bouças 20% (PSDB). A diferença entre eles é tão pequena que pode ser considerada um empate técnico, levando em conta a margem de erro da pesquisa, que é de 4 pontos percentuais.

Em uma posição diferente temos também o deputado estadual Caporezzo (PL), com 8% das intenções de voto, e Gilberto Adeniê (PSTU), citado por 2% dos eleitores de Uberlândia. Levando em conta a margem de erro, os dois estão virtualmente empatados. Os eleitores que planejam votar em branco ou anular o voto representam 13% do total, enquanto os indecisos correspondem a 11% das opiniões contabilizadas.

Pesquisa espontânea

Na sondagem, ao questionar os participantes sobre em quem pretendem votar sem mencionar os nomes dos candidatos, cerca de 58% dos eleitores de Uberlândia não conseguem indicar um nome de preferência.

Entre os candidatos mencionados, 11% afirmaram ter a intenção de votar no atual prefeito Odelmo Leão (PP), que está cumprindo seu segundo mandato e não pode concorrer novamente. Paulo Sérgio, candidato do governo, está na memória de 8% dos eleitores, seguido por Dandara do PT com 6%, Leonídio Bouças do PSDB com 4% e Caporezzo do PL com 2%.

Outros nomes foram citados por cerca de 2% dos participantes das entrevistas. 9% dos eleitores afirmam que pretendem votar em branco ou anular o seu voto. A margem de erro é de 4 pontos percentuais, tanto para cima quanto para baixo. A confiança empregada é de 95%, o que significa que há uma chance de 95% dos dados refletirem a realidade eleitoral atual, levando em conta a margem de erro.